
A cólica menstrual intensa é um sintoma comum, mas nem sempre “normal”. Em muitos casos, pode indicar algo além do que simplesmente “dor de menstruação”. Estima-se que entre 50% a 90% das mulheres em idade reprodutiva já tenham sentido dor menstrual em algum momento de suas vidas.
Em um estudo realizado com universitárias, a Universidade Estadual de Goiás constatou que cerca de 85,5% relatam dores moderadas a severas durante o ciclo menstrual – ou seja, cólicas que interferem na rotina.
Então, se você sofre com cólica menstrual forte, não está sozinha – mas também merece investigação e tratamento adequados. Neste artigo, nós vamos explicar o que pode estar por trás dessas dores, o que piora a cólica na TPM, impactos no dia a dia e, finalmente, tratamentos inovadores e confiáveis. Boa leitura!
Nota técnica: dismenorreia é o termo médico para dor menstrual. Aqui usaremos “cólica menstrual intensa/forte/muito forte” para facilitar a leitura e identificação.
O que pode causar cólicas menstruais muito fortes?
Existem várias causas possíveis para cólica menstrual intensa. Quando as dores se tornam frequentes ou incapacitantes, é especialmente importante investigar se há alguma condição subjacente.
Ainda assim, preparamos para você uma lista com algumas das causas potenciais de uma cólica menstrual forte. São elas:
- Produção excessiva de prostaglandinas: a prostaglandina é uma substância produzida no útero que faz ele se contrair. Quando o corpo produz essa substância em excesso, as contrações ficam mais fortes e o sangue circula pior na região, o que aumenta a dor.
- Alterações anatômicas ou patológicas: em alguns casos, a cólica pode estar relacionada a condições como endometriose, miomas uterinos, adenomiose, aderências pélvicas ou doença inflamatória pélvica. Nesses casos, a dor costuma surgir tardiamente ou ter características diferentes.
- Fluxo menstrual intenso ou irregularidades no ciclo: fluxo menstrual elevado ou duração muito longa pode estar associado a contrações uterinas mais frequentes ou fortes, o que pode favorecer cólicas mais fortes.
- Resposta inflamatória aumentada: em algumas mulheres, há uma predisposição a reagir com dor mais intensa aos estímulos normais do ciclo menstrual, devido à sensibilidade dos nervos pélvicos, processos inflamatórios ou variações hormonais.
- Fatores hormonais ou disfunções endócrinas sutis: alterações nos níveis hormonais ou desequilíbrios podem influenciar diretamente o grau de dor sentida em cada ciclo.
Essas causas não são mutuamente exclusivas, ou seja, mais de um fator pode atuar ao mesmo tempo para gerar cólicas muito fortes durante a menstruação.
Qual a escala de dor da cólica?
Para calcular a intensidade da dor menstrual, costuma-se usar a Escala Visual Analógica (EVA) ou outras escalas numéricas (por exemplo: 0 = sem dor, 10 = pior dor imaginável).
Em pesquisas com estudantes de medicina da Universidade Privada de Teresina, no Piauí, a média de dor registrada foi de 5,9 (moderada), mas uma parcela significativa reportou dores intensas (nota 7-10) durante a menstruação.
Complicado? Para esclarecer melhor o que estamos falando, de maneira geral, nós podemos entender:
| Faixa de dor | Características comuns | Exemplos de impacto |
| Leve (0-3) | incômodo, tolerável, pouca interferência | continuar atividades com desconforto |
| Moderada (4-6) | requer repouso, pode usar analgésicos | redução de produtividade |
| Intensa (7-10) | dor incapacitante, pode vir acompanhada de sintomas | ficar imobilizada, ter náuseas, falta ao trabalho/estudo |
Ficou mais fácil assim, concorda? Caso as suas cólicas menstruais sejam muito fortes e frequentemente impeçam as suas atividades, você pode precisar de uma atenção médica especializada.
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O que piora a cólica menstrual?
Grande parte das dores menstruais se agravam por hábitos de vida e alimentação. Conheça agora alguns fatores que podem acentuar a cólica menstrual intensa:
- Alimentação desregulada: dietas com muitos alimentos industrializados, pobres em fibras e ricos em gorduras saturadas podem aumentar a inflamação corporal e sensibilizar o sistema doloroso.
- Consumo excessivo de doces e cafeína: essas substâncias podem aumentar a produção de prostaglandinas ou estimular contrações uterinas, especialmente em mulheres jovens que dependem de café para a rotina.
- Excesso de álcool e tabaco: substâncias tóxicas e inflamatórias podem piorar a circulação e aumentar a sensibilidade à dor.
- Alimentos processados: alimentos ricos em sódio, aditivos ou conservantes podem favorecer a retenção de líquidos ou processos inflamatórios.
- Sedentarismo: a ausência de atividade física reduz a liberação de endorfinas (analgésicos naturais do corpo) e piora a extremidade da dor.
É importante entender que esses fatores listados não necessariamente causam a cólica por si só, mas podem amplificar uma dor que já é persistente ou recorrente.
Impactos das dores menstruais intensas
Quando a cólica menstrual forte passa a ser uma dor frequente, o impacto vai muito além dos momentos de incômodo:
- Incapacidade de manter-se ativa: muitas mulheres relatam que a dor limita sair da cama ou fazer atividades simples no dia.
- Interferência em tarefas básicas: até mesmo atividades rotineiras, como caminhar, sentar ou ir ao banheiro, podem ficar prejudicadas.
- Queda de rendimento escolar ou profissional: estudos mostram que dores menstruais são causa frequente de faltas e atrasos.
- Retraimento social: em muitos casos, durante o período menstrual intenso, a pessoa prefere se isolar ou evitar interações sociais.
O sofrimento causado pela cólica menstrual intensa ultrapassa a dor física. Compromete a sua autoestima, saúde mental e qualidade de vida. Por isso, é importante enxergá-la como um sinal para buscar caminhos de alívio e investigação.
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Sintomas de cólica menstrual intensa
Embora a cólica menstrual seja uma condição comum entre mulheres em idade fértil, é importante entender que nem toda dor sentida durante o ciclo é igual – ou mesmo saudável.
Algumas manifestações são consideradas normais e fazem parte do processo natural do corpo, enquanto outras podem indicar que algo não vai bem. Diferenciar esses dois cenários é necessário para que você saiba quando a cólica menstrual intensa merece apenas cuidados básicos e quando precisa ser investigada.
Quando a cólica menstrual é “normal”
Alguns sintomas são esperados em ciclos menstruais, mesmo com dor. Confira agora alguns deles:
- Dor no baixo abdômen nas primeiras 24 a 72 horas de menstruação;
- Cólicas que param depois de 1 a 3 dias;
- Leve desconforto localizado;
- Sensação de peso ou incômodo leve;
- Leve sensibilização na região pélvica, sem efeitos debilitantes.
Esses sintomas não devem ser incapacitantes e devem permitir que a pessoa mantenha as suas atividades com algum suporte analgésico ou medidas básicas.
Quando a cólica menstrual é preocupante
Tome cuidado com os sinais a seguir, eles podem indicar que a sua dor menstrual intensa e frequente já precisa de uma avaliação médica:
- Dor pélvica intensa (nota alta) nas primeiras 24-72 horas do ciclo;
- Dor que irradia para lombar, coxas ou parte interna das coxas;
- Sensação de pressão ou peso insistente na pelve;
- Enjoos, náuseas, vômito ou diarreia durante a menstruação;
- Fadiga extrema, tontura ou dor de cabeça no início do período menstrual;
- Irritabilidade, ansiedade e dificuldade de concentração;
- Impacto direto na rotina escolar, profissional ou social;
- Persistência das dores após uso de analgésicos ou tratamentos comuns;
- Surgimento de dor após muitos anos ou dor nova depois de certa idade — pode indicar dismenorreia secundária (cólica menstrual causada por doenças ginecológicas, como endometriose, adenomiose ou miomas).
Se você se encaixa em alguns desses pontos, é importante buscar uma ginecologista ou clínica especializada para investigação – especialmente de condições como endometriose, que afeta cerca de 10% das mulheres no Brasil e pode desencadear dores menstruais que não cedem a analgésicos comuns.
3 formas de aliviar a cólica menstrual intensa
Antes de falarmos de tratamentos mais avançados, vamos conhecer algumas medidas que podem te ajudar a aliviar temporariamente a cólica menstrual intensa. É importante lembrar que muitos desses métodos são paliativos ou de suporte, não garantem eliminação da dor frequente.
Métodos caseiros
- Aplicar calor local (bolsa térmica, banho morno) na região abdominal;
- Banho quente ou imersão
- Compressas mornas
- Chá de ervas com ação antiespasmódica (ex: camomila, gengibre);
- Massagem suave na região inferior do abdômen.
Esses métodos geralmente ajudam como complemento, mas podem não ser suficientes em casos de dor intensa frequente.
Mudanças de estilo de vida
- Adotar alimentação anti-inflamatória: rica em frutas, verduras, fibras e pobre em ultraprocessados;
- Aumentar consumo de ômega-3 (peixes, linhaça);
- Prática regular de exercícios físicos: liberam endorfinas que aliviam a dor;
- Controle do estresse: yoga, meditação, técnicas de relaxamento;
- Reduzir ingestão de cafeína, álcool e tabaco;
- Manter boa hidratação.
Essas mudanças listadas podem melhorar o limite de dor e reduzir a frequência ou intensidade das crises.
Medicamentos
- AINEs (anti-inflamatórios não esteroidais): ibuprofeno, naproxeno, diclofenaco, entre outros — considerados medicamentos de primeira linha para dores menstruais.
- Antiespasmódicos: usados em alguns casos para reduzir as contrações musculares uterinas.
- Analgésicos simples (paracetamol) em combinação com outros medicamentos.
- Outros fármacos em investigação: novas drogas anti-inflamatórias estão sendo estudadas para dismenorreia primária e secundária – a dismenorreia primária é a cólica menstrual sem relação com doenças, enquanto a secundária está associada a condições ginecológicas como endometriose ou miomas.
Mesmo esses medicamentos, geralmente eficientes, só aliviam os sintomas temporariamente – não corrigem a causa real da sua dor, sobretudo se houver uma condição como endometriose ou alterações uterinas.
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Existem tratamentos para melhorar a cólica menstrual intensa frequente sem anticoncepcional?
A verdade é que para muitas mulheres, a longa e cansativa jornada em busca de um alívio para a cólica menstrual é marcada por muitas tentativas frustradas, seja pela inconstância como pela superficialidade.
Analgésicos que parecem funcionar por algumas horas, mas logo perdem o efeito. Contraceptivos hormonais prescritos como solução universal, mas que, em alguns casos, não apenas falham em controlar a dor como também trazem efeitos colaterais.
O resultado é um ciclo de expectativas quebradas, em que a dor volta mês após mês, desgastando a sua autoestima, afetando o seu emocional, minando a rotina e a qualidade de vida. Não é raro ouvir desabafos como:
“É uma dor que me paralisa, não consigo nem sair de casa.”
“Já tentei de tudo, mas a cólica continua forte e me impede de viver normalmente.”
Relatos assim mostram uma realidade que não pode ser ignorada: nem todas as mulheres respondem bem aos tratamentos convencionais. E é justamente nesse espaço de necessidade que surgem pesquisas clínicas inovadoras, abrindo novas possibilidades para quem não quer mais viver prisioneira da dor.
Pesquisa clínica para tratamento de cólica recorrente
Uma pesquisa clínica oferece a oportunidade de testar novas abordagens terapêuticas para mulheres que sofrem com a cólica menstrual intensa e frequente. Nesses estudos, são avaliados medicamentos ou associações que ainda não estão disponíveis comercialmente, sob supervisão médica rigorosa.
Essas pesquisas são importantes porque:
- buscam ampliar as opções terapêuticas;
- incluem monitoramento médico e exames regulares;
- não substituem tratamento individualizado, mas complementam o conhecimento científico.
Ao reunir ciência, inovação e acompanhamento médico próximo, a pesquisa clínica se apresenta como uma opção verdadeiramente promissora para quem já tentou diferentes alternativas sem sucesso algum.
Bem mais do que oferecer novas perspectivas de tratamento, esses estudos dão às mulheres a chance de participar da construção de soluções que podem transformar o futuro do cuidado com a saúde feminina.
Participe gratuitamente da pesquisa clínica da Synvia para tratamento de cólicas menstruais intensas
A cólica menstrual intensa não é apenas uma “desculpa” ou um desconforto passageiro: ela pode afetar estudos, trabalho, lazer e até momentos simples do dia a dia. Para mulheres que convivem com dores e já se frustraram com analgésicos ou anticoncepcionais, existe outra possibilidade.
A Synvia, maior empresa de pesquisa clínica da América Latina, com mais de 20 anos de experiência e 1.600 estudos realizados, está conduzindo um estudo exclusivo sobre tratamento da cólica menstrual recorrente.
O objetivo do estudo é investigar uma nova possibilidade de tratamento, sob acompanhamento médico rigoroso, para oferecer mais opções no cuidado da saúde feminina.
Quem pode participar?
Mulheres de 16 a 35 anos que apresentam cólica menstrual intensa e recorrente (quatro ou mais ciclos dolorosos nos últimos seis meses), com ciclo regular de 21 a 35 dias.
Não podem participar mulheres com diagnóstico de endometriose, adenomiose ou outras doenças pélvicas, nem aquelas que utilizam DIU hormonal, implantes ou injeções contraceptivas.
Também não é permitido o ingresso de gestantes, lactantes, mulheres tentando engravidar ou pessoas com alergia a AINEs (anti-inflamatórios não esteroides).
O que é oferecido?
- Acesso ao tratamento em avaliação, sem custo algum para a participante ao longo do estudo;
- Exames laboratoriais para acompanhamento completo;
- Equipe médica especializada acompanhando cada etapa da pesquisa;
- Ajudar milhares de mulheres que enfrentam o mesmo problema.
Ficou com alguma dúvida? Você pode entender um pouco melhor sobre a pesquisa clínica lendo o artigo: “Serei cobaia se participar de uma pesquisa clínica?”.
Transforme a sua dor em uma oportunidade de cuidado e mudança
Se você já se viu paralisada pela dor, faltando em compromissos importantes ou ouvindo que “é normal sentir cólica”, saiba que você não está sozinha.
A cólica menstrual intensa pode impactar profundamente a vida de uma mulher, mas existe a possibilidade de buscar novas alternativas, com acompanhamento especializado e sem custo algum para você.
Participar da pesquisa clínica da Synvia é mais do que cuidar de si: é também dar voz a milhares de mulheres que enfrentam o mesmo desafio todos os meses.
Esse é um convite para transformar a sua dor em oportunidade – de receber acompanhamento especializado e de contribuir com a ciência para que, no futuro, outras mulheres também tenham acesso a novas opções de tratamento. Ficou interessada? Clique aqui e reserve o seu lugar!